Mudanças linguísticas pela representatividade

A linguagem neutra veio para muitos como uma forma de se sentirem devidamente representados, tendo que atualmente não há somente indivíduos que sentem que se encaixam nos pronomes binários: ele e ela. O surgimento dessa nova linguagem traz a polêmica de se é realmente cabível a mudança no português habitual em prol de grupos não-binários, também tendo nessa pauta a questão da língua ser "viva" e mutável. 

A medida que a sociedade atual foi deixando de ser cada vez menos conservadora, várias entidades dentro do grupo LGBTQIA+ foram surgindo e ganhando cada vez mais espaço, e nesse assunto surgiram pessoas denominadas "não-binárias", que não se encaixam nos gêneros masculino e feminino. Assim, também foi vista a necessidade de meios para serem devidamente representados, surgindo o "pronome neutro", que neutraliza os pronomes e não dando um gênero quando direcionado para esses indivíduos. 

Surge assim a discussão da necessidade de tal mudança, vista como "radical" no nosso conhecido português, sendo visto para essas pessoas como desnecessário e prejudicial para nossa sociedade. Apesar de que vimos no nosso dia a dia que a língua não se aplica do mesma forma para todos, por questões regionais, culturais, por conta da escolaridade e diversos outros fatores. 

Visto nesse contexto, a língua portuguesa e dita como viva, cabível a mudanças de acordo com a necessidade de um ou vários grupos, portanto, sendo dever do MEC como instituição e dos próprios professores em si, poderem guiar as novas gerações para uma sociedade onde mudanças como essas não sejam vistam como baboseira e sim uma pauta a ser abraçada por todos.

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